Misturar as finanças pessoais com as finanças do Escritório é um erro muito comum entre os advogados, principalmente em escritórios que estão começando suas atividades. O advogado acaba utilizando sua conta bancária pessoal para receber dos clientes e para pagar as contas do escritório.
Essa confusão é muito prejudicial para realizar a gestão financeira do seu Escritório.
Sem a separação você não conseguirá medir os resultados do seu negócio e corre sério risco de levar seu Escritório ao endividamento.
Diante dessa dificuldade observada, listo abaixo algumas dicas que podem auxiliar nessa questão:
1 - Realize o controle do fluxo de caixa
Cada centavo que entra e sai do escritório precisa ser registrado, seja em uma planilha, em um sistema informatizado ou até mesmo em um caderno.
Esta ação será de grande valia para o planejamento empresarial.
2 - Não pague contas pessoais com o dinheiro do Escritório
Resista a tentação de pagar despesas com o dinheiro do Escritório. Como por exemplo: viagens, restaurantes, supermercados, farmácia, etc.
3 - Separe as contas bancárias
Durante as minhas consultorias, uma desculpa que já foi muito utilizada pelos advogados para não separar as contas bancárias era a cobrança da taxa de manutenção da conta corrente, cobrada pelos bancos.
Porém atualmente, com diversos bancos digitais entrando no mercado essa desculpa "caiu por terra", pois hoje é possível abrir contas bancárias pessoa física e até mesmo pessoa jurídica sem o pagamentos de taxas mensais.
4 - Defina o seu pró-labore
Para que você possa pagar suas contas pessoais é imprescindível que você defina um pró-labore. Caso contrário você vai acabar pagando as suas contas pela conta do escritório.
Com esta medida você terá previsibilidade das entradas de sua conta pessoal e das saídas do caixa do Escritório.
5 - Faça reservas
E a última, e não menos importante, dica é fazer reservas pra você e pro Escritório.
Agindo assim você terá condições de superar períodos de baixas receitas e evitará a falência.
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